quinta-feira, 24 de março de 2011

E se alguém soubesse o que vai acontecer amanhã, ou depois?!
Será que esta pessoa diria?
Será que guardaria apenas para si?
E, se dissesse, será que alguém acreditaria?!

Muitas pessoas dizem o que irá acontecer, e poucos as ouvem...
Mas basta olhar pra onde caminha nossa humanidade e já se pode prever, boa coisa não há de ser!

terça-feira, 26 de outubro de 2010

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Uma luz sempre acesa, esperando chegar, um amor na varanda, um amigo na mesa...

As vezes não medimos nossas atitudes, ferimos sem pensar, sem querer...
As vezes nos machucam sem pensar, ficamos sem entender...

"Entre os muros que me cercam
Sempre posso ver
Outras terras, outros mundos
Sol ou mar"
(O Terço, Casa Encantada)


É preciso esperar as asas secarem antes de voar,
Porque primeiro se é lagarta, depois se espera num casulo,
Parecendo imóvel, apenas aguardando a transformação!
E então, se é borboleta e é possível voar!
...mas antes, é preciso esperar as asas secarem...

Sei lá, penso em tantas coisas e, ao mesmo tempo, procuro não julgar ou me firmar em pensamento algum. Prefiro esperar para ver o rumo que as coisas tomam, mas tem vezes que é realmente complicado não pensar.
Então, eu prefiro pensar num mundo bonito, que importa se é real ou não?!
Afinal, algumas lagartas nunca serão borboleta...mas o que a impede de sonhar?!


"As criaturas da noite
Num vôo calmo e pequeno
Procuram luz aonde secar
Peso de tanto sereno.

Os habitantes da noite
Passam na minha varanda
São viajantes querendo chegar
Antes dos raios de sol.

Eu te espero chegar
Vendo os bichos sozinho na noite
Distração de quem quer esquecer
O seu próprio destino.

Me sinto triste de noite
Atrás da luz que não acho
Sou viajante querendo chegar
Antes dos raios de sol."
( O Terço, Criaturas da Noite)

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Primavera

Não sei, às vezes tenho a impressão que, não importa o caminho que se siga, o ser humano sempre encontra a solidão em algum momento de sua vida. Por mais pessoas que existam no mundo, é como se cada pessoa estivesse só em seu próprio mundo.

Fico feliz que existam pessoas que nos “despertam” desse mundo. Maaas existem também pessoas que nos fazem desejar viver sós, seja o mundo qual for. No mundo existem tantas flores quanto ervas daninha, e eu penso que as ervas daninhas devem ser arrancadas pela raiz...

Já é primavera, vamos cultivar flores e “flores”...

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Medidas relativas

Quando a gente pensa que está evoluindo, geralmente não está.

É interessante como a natureza é sábia e sempre podemos aprender com ela. Certamente uma árvore não pensa “preciso crescer”, é algo natural que acontece com ela, ela simplesmente vive e vai crescendo aos poucos. Quando plantamos uma árvore no quintal e acompanhamos seu crescimento temos a impressão de que ela quase não cresce, pois as vezes vão meses até se notar uma pequena mudança. Mas, se plantarmos uma árvore num local distante e apenas formos vê-la esporadicamente, a cada vez que formos teremos uma surpresa “puxa, como ela cresceu!”
É por isso que enquanto envelhecemos não notamos tantas mudanças em nós mesmos, mas se compararmos uma foto de hoje com uma de 5 anos atrás vemos de longe as diferenças.

Acredito que aprender é assim também, quanto mais “força” fazemos para aprender e evoluir, menos parece que conseguimos...mas se pararmos de nos preocupar com isso e simplesmente buscarmos viver da forma mas digna e honesta possível, de bem consigo mesmo, um dia lá no futuro talvez possamos nos dar conta de nossa evolução. Na verdade isso acontece quando não mais nos importarmos em mensurar e simplesmente aprendermos a ir em frente...

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

não choveu hoje

Estamos numa correria hoje hein?! Estivemos numa correria ontem e, possivelmente, continuaremos na correria amanhã, e depois...

Bom, eu sou daquelas pessoas que acredita que é preciso ter um tempo pra si, um tempo pra coisa alguma, pra ficar sem fazer nada, pra fazer algo que realmente goste, sem pressão, sem a preocupação de ter de fazer rápido porque há milhares de outras coisas esperando para serem feitas...

Talvez eu já esteja repetitiva demais, mas a forma como aproveitamos o tempo é, acredito, o ponto chave para se conseguir conciliar todas as coisas. Mas, pelo menos pra mim, uma coisa é certa: nunca haverá tempo suficiente para fazer tudo aquilo que gostaria! Sei que isso parece extremista e vai contra uma frase que eu costumo usar “o nosso tempo a gente inventa”. Mas digo isso porque a cada momento “meu” eu descubro coisas novas que gosto de fazer, de aprender, de observar. Hum...eis aí a graça da vida, encontrar beleza, encontrar a tal da graça nas coisas que antes pareciam monótonas.

Então fica assim “se chover de tarde vamos antes de meio-dia”...se a gente cai a gente aproveita pra olhar as coisas mais de perto, quando a gente decide aprender a voar já esta intimamente se acostumando com a possibilidade da queda. Mas a possibilidade da queda não tira o prazer de voar...

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

No vale das pedras

E lá vou eu novamente tomar emprestado as palavras de Paulo Coelho aqui no blog. Como a vida é estranha e cheia de artimanhas...mas em fim, ele disse:

“No momento em que começa a andar, um guerreiro da luz reconhece o Caminho. Cada pedra, cada curva, lhe dá as boas vindas. Ele identifica-se com as montanhas e riachos, vê um pouco de sua alma nas plantas, nos animais, e nas aves do campo. [...]Em certas noites não tem onde dormir, em outras sofre de insônia. ‘Isto faz parte’, pensa o guerreiro. ‘Fui eu quem decidiu seguir por aqui’.”

Escolhi esse trecho, pois concordo muito com a frase “isto faz parte...fui eu quem decidiu seguir por aqui”. Por mais difícil que seja somos nós quem escolhemos o caminho a seguir. Às vezes, nos mais duros momentos, eu penso “ok, isto faz parte do treinamento”. E então, aceitando as dificuldades como parte do caminho e como uma oportunidade para crescer, tudo o que mais difícil parece ser acaba por tornar-se mais ameno. É como se, ao caminhar por um vale de pedras, não encarar as pedras como obstáculos, mas sim como pontos de repouso, algo que ajude ao invés de atrapalhar.